9 de maio

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Fino, mais fino, o mais fino: a tendência dos óleos de motor de baixa viscosidade

Para reduzir as emissões de CO₂, estão a ser implementados requisitos cada vez mais rigorosos para os automóveis de passageiros em todo o mundo. Para além das inovações na tecnologia dos motores e na utilização de materiais, também no domínio dos lubrificantes é possível reduzir o consumo de combustível. Isso reflete-se na tendência para o desenvolvimento de óleos de motor cada vez mais finos. Neste artigo, analisamos esta tendência em detalhe e abordamos os últimos desenvolvimentos no campo da viscosidade.

Viscosidade explicada

A utilização de um óleo de motor que respeite a viscosidade recomendada é essencial para garantir a lubrificação adequada das peças móveis do motor. O óleo deve formar uma película lubrificante que impeça o contacto entre as partes móveis, prevenindo o desgaste.

Uma das formas de reduzir o risco de desgaste é utilizar um óleo de alta viscosidade. Quanto mais alta a viscosidade, mais espessa é a película lubrificante e menor é a possibilidade de contacto entre metais. No entanto, uma película demasiado espessa pode causar atrito, levando à perda de energia. O atrito fluido resulta num consumo de combustível mais elevado e, consequentemente, em mais emissões de CO₂. Isto originou a procura de um equilíbrio ideal: o desenvolvimento de óleos de baixa viscosidade que proporcionam uma boa proteção e, ao mesmo tempo, reduzem o consumo.

Fino, mais fino, o mais fino

Este vídeo compara três óleos base com diferentes viscosidades. Da esquerda para a direita, a viscosidade aumenta e o óleo torna-se mais espesso.

As viscosidades dos óleos a uma temperatura de 100 °C são, da esquerda para a direita: 5,9 – 10,6 – 34,4.

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Óleo de motor economizador de combustível

Para evitar o consumo excessivo de combustível causado pelo atrito fluido, os fabricantes de automóveis (OEMs) optam por óleos de motor cada vez mais finos. Há dez anos, um óleo 5W-30 era considerado inovador, mas hoje o 0W-20 é a principal recomendação. No número da viscosidade, o primeiro dígito – neste caso 0 – indica a viscosidade a baixa temperatura. Quanto mais baixo o número, mais fácil será o arranque do motor a frio. O “W” significa “winter” (inverno). O segundo número – neste caso 20 – indica a viscosidade a quente (100 °C). Quanto mais baixo este número, mais fino é o óleo (ver vídeo acima).

A tendência para viscosidades mais baixas exige novas formulações de óleo de motor que cumpram as especificações mais recentes dos OEMs. Quanto mais baixa for a viscosidade do óleo, mais importante se torna a proteção química do motor. Apesar da alteração na viscosidade, a utilização de determinados componentes químicos continua a ser limitada para proteger os sistemas sensíveis de pós-tratamento dos gases de escape. Por isso, torna-se ainda mais essencial encontrar a composição química ideal do óleo e seguir os conselhos dos fabricantes.

É, portanto, importante escolher o óleo de motor certo, de acordo com as recomendações do fabricante, respeitando as especificações e viscosidade prescritas. Quer saber mais sobre quais os lubrificantes ideais para o seu veículo? Consulte então o nosso Consultor de Óleos..

O futuro das viscosidades

Atualmente, vários fabricantes de automóveis já prescrevem óleos 0W-20. Alguns recomendam até 0W-16, razão pela qual a Eurol lançou o Eurol Evolence 0W-16. Estão em curso desenvolvimentos para óleos 0W-12 e 0W-8. As viscosidades ainda mais baixas destes óleos proporcionarão uma maior eficiência no consumo de combustível.

No nosso Centro de Investigação e Desenvolvimento, os engenheiros trabalham continuamente no desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos e tecnologias. Acompanhamos de perto a evolução do mercado para garantir que os nossos lubrificantes oferecem as melhores propriedades para um desempenho ótimo.

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